Caixas-presente ganham espaço em ações de incentivo e relacionamento, e também em lojas de varejo.
Fernando Murad- Meio e Mensagem
O que é faria mais sucesso com um funcionário, cliente ou mesmo parente ou uma amigo, um kit churrasco ou uma aula de culinária particular com um renomado chef? Um de brinde final de ano ou um passeio de balão? Por essas e outras, as atividades de experiênce marketing—quando um produto ou empresa promovam uma experiência inesquecível para seu consumidor— estão ganhando cada vez mais espaço nas ações de marketing de anunciantes e ate mesmo em gôndolas de varejo, com as caixas - presente.
Com uma simples caixinha a empresa pode incentivar, bonificar ou premiar um funcionário, cliente ou prospect com uma atitude única, que pode ser compartilhada com outras pessoas de acordo com o presente escolhido, e que deixará sua marca na memória afetiva do contemplado por um bom tempo.
“ As empresas precisam se aproximar das pessoas estabelecer laços emocionais, estar perto delas no seu dia a dia. Nada melhor que uma experiências que valoram a qualidade vida para aproximar marcas e pessoas” comenta Jorge Nahas, CEO de O Melhor da Vida, fundada em 2005 e que desde então, vendeu mais de 500 mil experiências.
Segundo Nahas o mercado mundial já movimenta 19 bilhões de euros . “ Na França, foram vendidas mais experiências que IPod no Natal. No Brasil o mercado ainda esta fase inicial, mais é promissor. Deve movimentar mais ou mesmos R$20 milhoes por ano” estima o executivo. “ O negocio de caixas de –presente é muito forte fora daqui. Na Europa, divide espaço nas gôndolas com livros, CDs e DVDs” conta Andre Susskind, que buscou inspiração no exterior para lançar no final do ano passado, ao lado do irmão Daniel, a Viva! Experiências.
Com investimentos da ordem de R$1 milhão, a empresa espera atingir no final do ano faturamento de R$ 3,5 milhões a R$ 4 milhões. “ Tínhamos a previsão de vender 20 mil caixas em 2010, mas estamos revisando o numero. Já ultrapassamos dez mil e ainda temos grandes datas comemorativas no ano. Ouvimos de muitas empresas que sentem carência de encontrar formas de agradar seus clientes. Invariavelmente dão um brinde que ficam pouco tempo na memória. Trabalhamos com experiências que ficam por anos no imaginário das pessoas , pontua Susskind, destacando que a Viva faz parte de programas de incentivo de empresas como Telefônica, Sky, Vivo, DHL, Cielo e Dtoz.
Na opinião de Luana Gomes, coordenadora de marketing e comunicação da portuguesa A Vida é Bela, que no ano passado encerrou a sociedade que matinha com a Conectis na operação brasileira, as caixas-presentes são facilitador para as campanhas. “ Com um kit elas podem atingir o Brasil todo. Existe um grande potencial de crescimento no mercado coorporativo, pois as empresas têm oportunidade de se associar a experiências agradáveis” afirma.
Oportunidade no varejo
Além do seguimento coorporativo a venda para o publico em geral tem rendido frutos ás empresas, do setor que tem ampliado a presença no varejo físico .Os kits de A Vida é Bela, por exemplo, estão presentes em lojas Fnae de Brasília, Campinas, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e São Paulo. Já da Viva! Experiências estão na Livraria da Vila e na Capitulo 4 Livraria ambas na capital paulista. “ A entrada no varejo é muito grande e cria oportunidades de negócios para o seguimento coorporativo “ aposta Luana.
De acordo com Sussiknd, Viva ainda não tem uma resposta de como os dois mercados vão se equilibrar, mais por enquanto um tem gerado vendas para o outro. “ Os mercados coorporativos e de pessoas físicas se complementam. As vendas no varejo abrem portas nas empresas e vice-versa. O que percebemos é que um alavanca o outro” conta o executivo.
A empresa O Melhor da Vida é focada no mercado coorporativo , mais também atua no mercado virtual( com vendas no seu próprio site). A media anual de vendas esta na casa de 150 mil experiências e a empresa espera crescer 25% em 2010. No primeiro semestre a companhia registrou alta de 15% nas vendas. “ No segundo semestre o mercado bomba” . Esperamos aumentar a meta de 25%” diz Nahas.
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